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Todo este conteúdo voltado para esta apaixonante especialidade da odontologia , ENDODONTIA !!!

terça-feira, 23 de julho de 2013

TSUNAMI - EASY CLEAN

TSUNAMIS  - Easy Clean


Estas são as pontinhas da Easy ( www.easy.odo.br )  ; ( https://www.facebook.com/equipamentos.odontologicos.1?fref=ts ) . Tem a função de agitar o EDTA ,o Hipoclorito de Sódio e/ou o Soro Fisiológico caso do uso da Clorexidina gel 2%  durante e ao final  do preparo químico-mecânico .
Não aé PUI , mas é uma ferramenta a mais em nosso arsenal . É algo que hoje em dia não sei viver sem.

Para mim o mais cômodo  é não precisar ligar o ultrassom , procurar a Irrisonic , etc. É mais prático , mas a PUI tem seu lugar sim !!!

Acho que é algo que veio para somar !!!

Segundo instruções da Easy , www.easy.odo.br   :

Easy Clean




Desde os primórdios da endodontia, sabe-se que na ausência total de infecção intra canal, não existe comprometimento dos tecidos periapicais. Isto ficou ainda mais claro à partir dos trabalhos de Kaquehashi.
Também é sabido que não existe tratamento endodôntico com completa ausência de micro organismos. A doença de origem endodôntica é causada pelo desequilíbrio entre a população de micro organismos e o sistema imune.
É importante reconhecer que o que causa o sucesso dos tratamentos endodônticos não é exatamente a ausência completa de micro organismos, mas sim a possibilidade de convívio em equilíbrio entre a microbiota e a resposta do hospedeiro. Ou seja, mesmo que haja contaminação, se o sistema imune for capaz de conviver em harmonia com esta contaminação, não existirá dano aos tecidos periapicais.
Desta forma, se busca ainda hoje a melhor condição de assepsia dos canais, seja através de curativos intra canal, com as mais variadas formulas, seja através  de soluções irrigadoras bastante agressivas ou mesmo através de instrumentos e ferramentas que promovam melhor desinfecção dos canais radiculares.
Dentre as correntes de pensamentos em “artifícios para desinfecção”, existe uma enorme dúvida entre o que realmente promova a melhor limpeza dos condutos. 
O grande vilão para os microbiologistas é o BIOFILME BACTERIANO que se encontra “aderido” nas paredes dos canais radiculares. Quando dizemos “aderidos”, realmente queremos dizer que o biofilme se adere de tal forma, que somente através de “raspagem” se consegue removê-lo.
Sabe-se que as limas endodônticas de forma geral, NÃO CONSEGUEM ATINGIR TODAS AS PAREDES DOS CANAIS, devido à sua curvatura e problemas inerentes aos instrumentos, muito biofilme é “preservado” após os tratamentos endodônticos, de forma que esta colônia de micro-organismos podem gerar muitos insucessos aos tratamentos.
 Críticas às Ferramentas usadas ( PUI, CUI  e etc)
Desde o século passado se usa ultra som na tentativa de melhorar a assepsia dos canais radiculares .  O ultra som é usado através de pontas metálicas bem finas, levadas ao interior dos canais. O efeito causado pelas ondas ultra sônicas  nos líquidos irrigantes dentro dos canais, segundo os pesquisadores, levaria ao rompimento do biofilme bacteriano e consequentemente melhor assepsia dos canais radiculares. Este efeito chamado “Accustic Stream” e efeito cavitação, sempre se mostraram deficiente e inconstante na limpeza das paredes radiculares. Atualmente, o PUI (Passive Ultrasonic Irrigation) é o método mais usado pelos endodontistas na tentativa de melhorar a assepsia dos canais.
Entretanto, pesquisas tem mostrado que as pontas ultra sônicas (hastes metálicas) não provocam a vibração necessária na região apical dos canais,  REGIÃO ESTÁ MAIS SUJEITA A INFECÇÕES MAIS RESISTENTES e virulentas.  Consequentemente, se não há vibração, não há também a movimentação adequada para a remoção deste biofilme bacteriano.
Discute-se muito sobre a quantidade de irrigante durante a irrigação dos canais, sabe-se que quanto maior o volume, melhores são os resultados das amostras pesquisadas.  Entretanto, somente o aumento de volume de irrigante não vai ter efeito sobre o biofilme bacteriano, pois o mesmo se encontra ADERIDO. O conceito de irrigação PASSIVA é pra nós talvez, o fator decisivo da pouca efetividade da IRRIGAÇÃO DENTRO DOS CANAIS RADICULARES.
O uso de “agulhas finas” dentro dos canais também é bastante discutido, pois sabe-se que o líquido que sai de uma agulha não penetra mais que 2 mm  dentro do canal. O uso de agulhas muito finas, calibres ate 0,35mm,  que equivalem a uma lima verde da primeira série também é questionado, pois podem se prender na luz do canal e provocarem “injeção inadvertida”  da solução irrigadora, com danos a integridade dos tecidos periodentais.
Conceito de irrigação  ATIVA – EASY CLEAN
O conceito de irrigação ATIVA com uso de instrumentos não é novo. O problema da ação mecânica de instrumentos é o desgaste, ou mesmo, dano pela ação mecânica sobre as paredes radiculares! Além disso,  existe a dificuldade de tocar as paredes radiculares em sua total extensão.
Devido ao material e design escolhido para o Easy Clean, não existe dano físico às paredes. Como no protocolo de uso do Easy Clean, realizamos uma adaptação táctil às paredes, nos certificamos que existe contato entre a lima e as paredes dos canais.   
Visto que o biofilme é aderido, somente a ação mecânica de qualquer “jato de solução irrigante” seria insuficiente para desorganizar tal estrutura. Além do risco do procedimento de produzir “jatos” para extravasamentos apicais indesejáveis.
A ideia é ativar a solução irrigadora através da ação mecânica das “PAS” de uma lima plástica.  Estas “PAS” seriam nada mais que uma espécie de “rodos ( vassoura com lâmina de borracha)” que tocam de leve nas paredes dos canais.
Aliado ao design especial desta lima plástica (em forma de FACA), foi incorporado o movimento RECIPROCANTE, para facilitar e evitar o rosqueamento da lima de plástico dentro dos canais e consequente quebra da mesma.
Após os primeiros resultados de MEV em canais de dentes extraídos, nos sentimos encorajados para continuar a pesquisa com o Easy Clean. Agora com amostragem abrangente e com metodologia bem controlada.
Os resultados comparativos entre PUI e Easy Clean são comprovadamente precisos e encorajadores. À nível apical, devido à pouca vibração da ponta ultra sônica, houve muita superioridade da lima plástica remoção de “Smear Layer” e consequente  melhor limpeza das paredes.
Protocolo de uso do Easy Clean
Os resultados obtidos na pesquisa foi  seguindo o seguinte protocolo:
             Foram  feitas três (3)  ativações por 20 segundos cada com o Easy Clean        com NaOCl  (2,5%), seguido de mais (3) ativações de 20 segundos cada com EDTA em duas etapas do  tratamento  endodôntico. No meio do tratamento e fim do tratamento. No meio do tratamento, não se tem a preocupação de atingir a zona apical, porém no final do tratamento, deve-se:
Realizar o travamento do Easy Clean, semelhante ao procedimento do cone de guta percha. Porém, este travamento é mais leve, ou seja,  baseado no seu comprimento de trabalho,  você deve ajustar o cursor de silicone. Manualmente prove o Easy Clean, rodando a peça dentro do canal no comprimento estabelecido.  Após este procedimento, verifique se não houve distorção do design, coloque o Easy Clean no contra ângulo e ative.
IMPORTANTE :
1)     O Easy Clean tem o Diametro de 0,25 apical e taper 04.
    2)     Se o Easy Clean estiver “solto” dentro do canal, no comprimento de trabalho, corta-se a ponta até que aconteça o TRAVAMENTO.  Este corte pode ser feito com tesoura.
     3)     Em algumas situações, o Easy Clean não atingirá o comprimento total do canal. 

     4)     O Easy Clean tem o Diametro de 0,25 apical e taper 04. 


Easy no CIORJ - 2013 :





Estão aqui meus primeiros resultados :